terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Texto Vinícius Drummond - Aprendizagens Fazenda Ponte Alta

Aprendizagem na fazenda Ponte Alta
Ilustradores: Luisa Allegri, Maria Paula




          Hoje eu irei falar sobre o meu aprendizado na Fazenda Ponte Alta.
         Primeira coisa que quero dizer é deu um certo nervoso quando eu dormi, pensar que ali vários SERES HUMANOS eram maltratados e castigados.
          A senzala, onde eles dormiam, era em cima de um estábulo para aquecê-los com o calor que vinha dos animais. O local era feito de barro e madeira.
         Antigamente no meio da fazenda havia uma parte bem no centro, era um planalto cheio de pedra para secar o café e os escravizados trabalharem. Esse era o quadrilátero funcional.
      Todos os meninos da 503 dormiram na casa do feitor. O feitor era o homem que dava as ordens na fazenda quando o Barão viajava.
      Os barões começaram a construir enfermarias por conta da Lei Eusébio de Queiroz que proibia o tráfico de escravizados, por esse motivo o preço do escravizado aumentou muito e eles precisavam cuidar da “mercadoria”.
      Se houvesse um corte muito grande eles davam cachaça, pegavam agulha de roupa, linha e costuravam. Isso devia inflamar!!!
      Os Barões pagavam tropeiros para levar sua mercadoria e vender na cidade.
      Hoje em dia percebemos que os escravizados eram maltratados, mas naquela época era o que acontecia era normal. Ainda bem que essa sociedade já acabou senão ainda teria a Escravidão e alguns parentes ou amigos poderiam ser escravizados. Esse foi meu aprendizado.

 Vinícius Drummond Couto
Turma : 503




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